Faz tempo que não venho contar um "causo" meu por crônica ne? Vou tentar fazer agora — mas estou meio enferrujada nisso.
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Era uma sexta, não era uma qualquer que sextaria, afinal ia acontecer algo que a muiti eu ansiava. Não falo muito do meu pessoal, mas estava a esperar um procedimento médico para voltar a ter uma qualidade de vida. E a área atingida era meu joelho.
Na espera desse procedimento, o nervosismo e ansiedade tomaram conta de mim, afinal envolveria agulhas. Agulhas bem no joelho dolorido. E veja bem, essa que vos fala tem fobia a agulhas.
Superado essa fase, começou o procedimento: anestesia local. Doeu, mas deu pra suportar (com muito choro e reclamação). Então era hora de receber a medicação. Mas mesmo com anestesia, aquilo doia e era demorado.
— Isso doi, senhor... — resmugava em umas duas ou três notas acima da normalidade.
— Senhor ta no céu — respondera minha mãe, que segurava mimha mão com força para confortar naquele desconforto — queres rezar? Tem pai nosso, ave maria, salve rainha, credo...
— Credo é bom. Eu gostava do Credo — respondi. — mas acho que não me lembro.
E para surpresa de todos, ou não, minha mãe puxou o credo.
— Creio em Deus pai todo poderoso. Criador do céu e da terra— o médico também começou a fazer a oração — e em Jesus Cristo, seu unico filho, nosso senhor...
— Salve!
— Salve, filha? — minha mãe questionou. Mas então, em 3 vozes continuamos — que foi concebido pelo poder do espirito santo...
E continuamos até o final. Amém.
— E agora vamos comecar de fato a colocar a medicação. — brincou o médico. Vendo minha cara de surpresa e poucos amigos, ele confessou que era brincadeira, mas perguntou —És religiosa?
Antes de que eu pudesse responder a pergunta, mamãe fora mais rápida:
— Tá mais pra bruxa.
— Ah, mas ninguém é ateu quando vai cair um avião — brincou o médico. Eu queria explicar que ser bruxa não era necessariamente ser ateu pois acreditávamos sim em algo, mas deixei pra lá. A dor no joelho ainda latejava.
— Foi convertida por uma injeção — brincava mais uma vez o médico. — deviamos ter gravado esse credo terapêutico, ela esqueceu até a dor — pontuou.
E foi verdade. Rezando com mamãe e ele, por uns momentos concentrada em lembrar da antiga reza que aprendi com custo na catequese da primeira comunhão, eu esqueci momentaneamente que tinha uma baita agulha atravessando meu joelho e sendo remexida pra frente e pra trás.
E fora assim, que, consegui superar um pouco a grande dor que passei ao fazer uma infiltração no joelho.
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Eu realmente tentei escrever esse texto em forma de crônica, mas estou um pouco enferrujada em contar esss "causos" mesmo. Obrigada a quem leu até aqui. E deixa um comentário se gosta desse tipo de publicação — que não dá para fazer num instagram por exemplo, por conta da extensão. Eu gostava (e ainda gosto) muito de fazer diário e acho que seria legal trazer alguns acontecimentos em forma de crônica para vocês.
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