Era um dia lindo, vi o sol nascer. Estava tranquila apenas observando o mundo ao meu redor. Tudo estava perfeito.
Avisto ao longo uma pessoa. Ele vem em minha direção. Seu rosto não diz nada. Sorri, descontraído e chega bem perto de mim. Estremeco mas ele nem nota apenas fala que o vento está forte hoje.
Ele passa a mão em mim. Eu paralelo, não dei permissão para tal gesto. Quero gritar ou fugir, mas não dá. Porque senhor? Porque isso tem que acontecer comigo?
Ele retira um machado. Já ouvi rumores dele. É conhecido nas redondezas, dizem que já fez centenas de vítimas. Temo pelo pior.
Ele me ataca. Em um ritmo contínuo. Assobia e canta. Para ele parece rotina. Algo normal. Seu rosto impacivel, sem emoções.
Não resisto vou ao chão. Caio desfalecida, sangro, vejo a vida fluir para fora do meu corpo. Ainda atordoada, me arrastam pela terra me firo, sofro, quero que tudo isso acabe logo. Me colocam na traseira de um carro. Meu agressor conversa com outros. Há mais deles, parece um pesadelo, mas é real. Encontro outras na mesma situação. Parecem está sofrendo mas não consigo escutá-las mais. Não consigo sentir mais ninguém. Não avisto minha família só queria saber se ainda estão bem.
Me levam para um local estranho, frio e sujo. Me jogam num canto de qualquer jeito, eu estou viva, nas últimas mas viva. Mas meu mundo é solidão e silêncio. Já não tenho nada que me ligue a vida. Só existo.
Me erguem me colocam na esteira. E em meus últimos suspiros vejo em volta milhares iguais a mim, amontoadas. É uma chacina. E eu sou a próxima. Quero gritar quando arrancam minha pele. Quando me esquartejam em pedaços irreconhecíveis. Que monstro faz isso? Para que tenho que sofrer assim?
Atrocidade manter tantos iguais a mim e ostentar cadáveres em suas casas. Quando riem e alegre usam corpos mortos para ostentar e colocam coisas em cima de nós, já falecidas depois de tanta tortura.
O ser humano é um monstro. O pior que já existiu para nós. Pior que os pássaros ou cupins. Nos usa e nos destrói e nos reconstruir para decorar o que chama de lar. Uma cena macabra.
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