Sabe, eu nem iria ligar o computador hoje. Estou morrendo
com crise alérgica (acho que não é mais uma novidade, já que sempre tenho essas
recaídas, e sei que boa parte disso é culpa minha por não fazer o tratamento
corretamente e não me alimentar saudavelmente, mas fazer o que, faz parte de
mim!).
Acontece que por causa disso, eu resolvi também ficar um
pouquinho afastada do PC, até porque você diz que vai ligar para fazer uma
coisa rápida, e acaba passando o dia todo vasculhando blogs, sites e redes
sociais e acaba não fazendo nada de útil no dia. Quero parar de ser assim.
Mas eu não estou escrevendo esse texto para falar de
futilidades desse tipo e sim por uma ânsia louca que me deu de simplesmente
escrever e como eu tenho uma coisa quase parecida com LER (meu pulso dói quando
eu escrevo demais, então eu tenho que usar uma munhequeira, mas olha que ela
não é de todo mal, pois ela deu mais estabilidade no traço dos meus desenhos).
Então para quem sente desconforto (e dor) quando começa a
escrever demais, o jeito para acompanhar todos os pensamentos que afloram, é
digitando diretamente no Word (o que eu estou fazendo nesse dado momento).
Vim aqui simplesmente para contar um pouquinho mais da minha
vida, sei que estão com saudades das minhas crônicas, e eu de escrevê-las,
então vou tomar mais vergonha na cara e começar a me doutrinar a escrever pelo
menos uma por semana (mesmo não postando
sempre aqui, porque as vezes dá vergonha – ou esquecimento puro mesmo).
Mas como estou querendo voltar a escrever, preciso pegar o
ritmo, e para isso eu vou juntar dois planos que sempre tive na cabeça mas
nunca registrei por completo: vou escrever mini-contos aqui no Universo Atakima, utilizando-se dos meus
sonhos e também um outro plano bem mais antigo, que nunca coloquei em prática.
Esse plano era de imortalizar meu pai em um livro. Enquanto
esse livro não sai, eu já posso ir agilizando e ir imortalizando em cada letra
as sacadas mirabolantes, as piadas, as brincadeiras e o companheirismo que é
meu pai.
Muitos podem dizer que pais são todos iguais, só mudam o
endereço. Mas digo que não. Apesar de várias situações poderem serem repetidas
de famílias em famílias, cada pai tem sua personalidade única, seu próprio time
de coração, seus hobbies estranhos, seus planos nunca concluídos 100% e sua
dedicação louca para com seus filhos.
Talvez meu pai nunca leia o que escrevo nesse blog, talvez
ele nem saiba da existência do Universo
Atakima, e isso se dá ao fato de eu ter muita vergonha do que eu escrevo
aqui, já que são textos inéditos meus e não apenas resenhas de obras de terceiros
como eu faço em outros sites. Mas uma coisa é certa eu amo muito meu pai que
vou dedicar sim um livro somente a ele. E enquanto esse livro não sai, meu pai
vai ganhar crônicas bem legais, sob minha visão é claro, aqui no Universo Atakima.
E papai, se um dia o senhor ler isso, saiba que sua puruca
te ama muito, e mesmo com essa homenagem, nunca poderei de fato dizer o quanto
te amo, o quanto suas brincadeiras me alegram, o quanto senhor consegue me
ajudar nos aperreios e apertos da vida. A única verdade é a que eu te amo. E que
o senhor não merece apenas um livro. Merece mais e mais livros sobre você, um
homem dedicado a família, a sua filha, a sua esposa, ao seu trabalho, sempre
honrado, sempre honesto, sempre trabalhador. Senhor é minha inspiração. E lhe
digo uma coisa: quando eu crescer, eu quero ser igual a você!
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