Estava demorando. Ano novo
começou, e fazemos mil promessas para serem concretizadas. Eu também sou assim,
sabiam? Na verdade, acho que todo mundo traça planos em fim de ano. 2013 eu
faço isso. 2013 faço aquilo. Estava demorando para eu não começar a me bagunçar
de novo...
Como assim bagunça? Bem, eu
sempre tenho plano que começo e deixo de lado depois. Para falar a verdade, na
segunda semana do ano eu já esqueço tudo que planejei. Minha única resolução
para 2013 é me organizar. Ou seja, quero terminar todos os planos que começaram
deste de 2009. Mas, sabe? Eu ainda sou de lua, ai já viu né? Nunca termina nada
e a fase passa.
O melhor exemplo é o blog. Sou “blogueira”
deste de 2009, mas quem disse que atualizava regularmente? Então para 2013
exclui tudo e começarei do zero. E minhas historias? Poemas? Livros e contos
nunca acabados? Começo o ano novamente com a promessa em mãos: esse ano
termina.
Espero realmente que termine, em
2012 falei a mesma coisa e não terminei nada. Na verdade, mas baguncei meus manuscritos
do que outra coisa e me confundi toda. Enfim, vou ter que apelar para
tecnologia mesmo.
Mas outra coisa que me desanima é
a minha falta de talento. Serio, não adianta eu ter mil idéias, se na hora de
colocar no papel, nada disso fica bom? Tanta inveja de escritores que ainda
estão escondidos por ai e tem mais talento do que eu. Treino, treino. Todo mundo
fala que é só treino. Mas talento se nasce e se treina, não dá para treinar
algo que nem existe ali. Meu único dom é stalkear talento, mas ele se assusta e
sai correndo em pânico.
Estou no ônibus. Ano passado
comprei um Nokia, e minha única vontade no Nokia era que ele tivesse adobe
reader para ler livros. Adivinha? Mesmo no celular, não consigo ficar lendo... Pelo
menos esse celular veio com bônus: ele tem Word. Eu sei que o celular convencional
tem bloco de notas e eu usava, mas o Word é mais pratico para passar pro
computador e continuar um texto. Além do mais, eu tenho a péssima mania de
ficar inspirada em ônibus ou banho. E quando saio do local, a mente se esvai
por completo.
Noto o quanto sou ruim em
narrativa, quando o melhor dialogo é esse:
“- E
agora, quem está observando quem? – pergunta Kamiel encarando a jovem de perto.
-Eu.”
Definitivamente, não nasci para
escrever. Esse meu conto deve estar pior que um crepúsculo. Se Felipe Neto
tivesse acesso, ele se suicidaria no final do vídeo, porque nunca ia imaginar
algo ainda mais sem narrativa do que meu conto. Enfim, acho que me elogiam por
terem peninha das minhas tentativas (risos).
É... Acho que nem no ônibus a
inspiração vem por completo.
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